O grande Amigo António Pedro Simões Vagos (04-12-1936 a 19-06-2013) a quem devemos os momentos agradáveis dos «Convívios dos solstícios e equinócios» por ele organizados para mantermos vivos os laços da amizade reforçada no início da década de 1960, terminou agora a sua missão, partindo para onde ficará à nossa espera. Desejamos que tenha o merecido descanso depois de uma vida generosa a alimentar afectos de solidariedade.
À família enlutada apresentamos sentidas condolências e que a dor da perda do seu ente querido não lhe seja muito pesada.
Aos convivas do grupo desejo que, depois das perdas já sofridas, vamos continuando a cuidar da qualidade das nossas vidas enquanto tal nos for possível.
À família enlutada apresentamos sentidas condolências e que a dor da perda do seu ente querido não lhe seja muito pesada.
Aos convivas do grupo desejo que, depois das perdas já sofridas, vamos continuando a cuidar da qualidade das nossas vidas enquanto tal nos for possível.
5 comentários:
Meu querido amigo João
Não tive o prazer de conhecer o (coronel?) António Pedro Simões Vagos, o que não me impede de, à família enlutada, apresentar os meus pêsames.
Que Deus lhe dê o descanso eterno, que certamente merece.
Um grande beijinho para si.
PS - Aproveitei, já que aqui estava, para ir ver a postagem referente ao Eurico.
Embora tenha passado já um ano, emocionou-me bastante vê-lo assim tão... vivo.
Não me julgue uma fraca, mas a verdade é que não passa um só dia que eu não verta uma ou outra lágrima. Tenho muitas, muitas saudades dele. Desculpe... Normalmente não falo nestas coisas, agora calhou, acho que foi por estar a vê-lo.
Beijinhos
Querida Amiga Mariazita,
Recordar momentos agradáveis dá energia, mas ser saudosista pode ser uma doença, por retirar a atenção da nossa melhor gestão do momento presente. Já vi que a Amiga sabe gerir a sua vida de forma equilibrada, dando o seu a seu dono, isto é, não descurar as memórias do passado agradável, mas sem prejudicar a boa vivência actual.
Pode desabafar comigo quando desejar. Já, por várias vezes servi de muro de lamentações a diversas pessoas.
Uma delas , em 1985-86, havia um colaborador que ia a despacho pouco antes da hora de saída para estar a desabafar comigo tranquilamente por mais tempo. penso que era um pouco mais velho que eu e estava preocupado com saúde da mãe já bastante idosa e com a mulher que também tinha problemas de saúde. Sobre ele não havia muitas queixas. Estive uns meses ausente em serviço e quando regressei ele tinha morrido, creio que com um cancro no pulmão. O que me impressionou foi ele se preocupar menos com ele do que com as familiares que acabaram por cá continuar e ele ter ido primeiro.
Ter cuidados com os outros é uma espécie de generosidade que nos ajuda a aceitar melhor os nossos sacrifícios.
Quanto a recordar o passado, a Amiga encontra nestes meus álbuns de fotografias uma expressão significativa. Hoje, depois de receber o telefonema a informar do falecimento do Amigo Vagos, demorei relativamente pouco tempo a organizar esta singela homenagem. Ela aqui ficará para que ele se mantenha vivo na memória dos amigos.
Beijos
João
Transcrição de mensagem recebida por e-mail de António Almeida
«Caro Soares,
Parece que estou fadado a comunicar consigo somente por causas funestas. O ano passado foi o Eurico Azevedo, agora o António Vagos. Todos perdemos, e muito, com a partida definitiva dum Homem como ele mas eu perdi também um bom Amigo. Desde os bancos da EE, enquanto Cadetes, éramos do mesmo curso, dos tais primeiros Alferes de África, tivemos uma sólida amizade que uma estreitíssima colaboração em Macau permitiu consolidar ad eternum. Ultimamente só nos encontrávamos com regularidade nos aniversários da AM, quando aproveitávamos para pôr a escrita em dia, como soe dizer-se.
Foi pois um grande choque saber que nos deixou, apesar de saber do seu padecer.
Não dispondo dos contactos da Maria Máxima, ou dos filhos, atrevo-me a pedir-lhe o subido favor de, se lhe for possível, transmitir-lhe as minhas muito sentidas condolências e o meu voto de ânimo para suportar a sua enorme perda com a maior serenidade.
Agradecido,aceite os meus melhores cumprimentos.»
Agradeço aos amigos comuns que ao contactarem a família transmitam os afectos aqui manifestados. Este álbum tem a finalidade de tornar permanente a presença entre nós do nosso amigo António Simões Vagos e de o homenagearmos.
Que descanse em paz
João
Muito Obrigado por estas manifestações de afeto.
Votos sinceros para que estes encontros de camaradagem prossigam por muitos e bons anos. Com toda a certeza seria também essa a vontade do meu Pai.
Grato pela Vossa amizade.
Recebam um abraço, do filho mais novo,
José Pedro Simões Vagos
Caro José Pedro,
A vida tem condicionamentos e um fim mais ou menos imprevisto, o qual temos que aceitar fazendo-o com o menor sofrimento. Desejo a si e aos seus familiares, a continuação da vossa vida da melhor forma possível.
Pela minha parte sinto que valeu a pena ir tirando as fotos que agora permitiram prestar esta homenagem ao Amigo criador e organizador deste encontro trimestral. A sua memória não se desvanecerá e será reavivada em cada encontro.
Melhores cumprimentos.
João Soares
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