Não são fotografias. São DESENHOS
Os desenhos hiper-realistas do escocês Paul Cadden puseram-no no centro das atenções no mundo da arte. Afinal nem tudo que parece é.
Um retrato de uma senhora idosa, onde nenhuma ruga ou cabelo branco são esquecidos, ou uma imagem de dois jovens na rua, sem descurar nenhum detalhe das lojas à roupa dos rapazes, são apenas dois dos trabalhos que expostos na galeria Plus One, em Londres, onde podem ser comprados por, no mínimo, cinco mil libras (cerca de seis mil euros).
A atenção aos pormenores faz a diferença no trabalho de Paul Cadden, de 47 anos, que começou a desenhar quando tinha apenas seis. Hoje, o seu traço é único, confundindo-o com fotógrafos e não com desenhadores.
A prática artística, conhecida por hiper-realismo, que tem como objectivo reproduzir fotografias apenas com recurso a um lápis e sem qualquer equipamento, não é nova mas a incrível semelhança entre os desenhos do escocês e a realidade é notável e como pouco se viu.
“O hiper-realismo tende a criar um impacto emocional, social e cultural e difere de foto-realismo que é muito mais técnico. A minha inspiração vem da frase: intensificar o normal. Eu uso objectos e cenas de pessoas do quotidiano e depois crio um desenho, que carregue um impacto emocional”, disse o artista numa entrevista ao Daily Mail, explicando que antes de desenhar procura saber a história das pessoas ou das coisas representadas. “Aquele homem da fotografia pode ser um veterano de guerra”, continua Cadden, para quem esta informação muda o sentido do desenho, podendo-lhe dar um impacto emocional maior.
Para a porta-voz da galeria londrina, só é possível perceber que os trabalhos de Paul Cadden são desenhos, quando vistos ao vivo. “
Desde que a exposição inaugurou, no final de Fevereiro, o interesse em torno da obra do escocês tem aumentado, da comunicação social aos agentes artísticos. Foi notícia em países tão diferentes como a China ou os Estados Unidos, o Brasil ou a Alemanha, e para este ano tem já agendadas exposições no Japão, em Cuba e nos Estados Unidos.
Transcrição do Jornal PÚBLICO
Os desenhos hiper-realistas do escocês Paul Cadden puseram-no no centro das atenções no mundo da arte. Afinal nem tudo que parece é.
Um retrato de uma senhora idosa, onde nenhuma ruga ou cabelo branco são esquecidos, ou uma imagem de dois jovens na rua, sem descurar nenhum detalhe das lojas à roupa dos rapazes, são apenas dois dos trabalhos que expostos na galeria Plus One, em Londres, onde podem ser comprados por, no mínimo, cinco mil libras (cerca de seis mil euros).
A atenção aos pormenores faz a diferença no trabalho de Paul Cadden, de 47 anos, que começou a desenhar quando tinha apenas seis. Hoje, o seu traço é único, confundindo-o com fotógrafos e não com desenhadores.
A prática artística, conhecida por hiper-realismo, que tem como objectivo reproduzir fotografias apenas com recurso a um lápis e sem qualquer equipamento, não é nova mas a incrível semelhança entre os desenhos do escocês e a realidade é notável e como pouco se viu.
“O hiper-realismo tende a criar um impacto emocional, social e cultural e difere de foto-realismo que é muito mais técnico. A minha inspiração vem da frase: intensificar o normal. Eu uso objectos e cenas de pessoas do quotidiano e depois crio um desenho, que carregue um impacto emocional”, disse o artista numa entrevista ao Daily Mail, explicando que antes de desenhar procura saber a história das pessoas ou das coisas representadas. “Aquele homem da fotografia pode ser um veterano de guerra”, continua Cadden, para quem esta informação muda o sentido do desenho, podendo-lhe dar um impacto emocional maior.
Para a porta-voz da galeria londrina, só é possível perceber que os trabalhos de Paul Cadden são desenhos, quando vistos ao vivo. “
Desde que a exposição inaugurou, no final de Fevereiro, o interesse em torno da obra do escocês tem aumentado, da comunicação social aos agentes artísticos. Foi notícia em países tão diferentes como a China ou os Estados Unidos, o Brasil ou a Alemanha, e para este ano tem já agendadas exposições no Japão, em Cuba e nos Estados Unidos.
Transcrição do Jornal PÚBLICO
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