27/10/2009

Tito Xavier

Comissário Principal da PSP Tito Lívio Esteves Xavier
(23-04-1937 a 27-10- 2009)

Caro amigo, esta pequena colecção de fotos dos nossos almoços das Terças pretende ser uma singela homenagem para avivar a memória e mitigar as saudades do bom companheiro que soubeste ser. Descansa em paz.












7 comentários:

Pedro Faria disse...

Dói.
Contudo, não viveríamos sem memórias e recordar um amigo mitiga a dor.
Pedro Faria

JAIME disse...

Transcrevo:
A missa de 7º Dia em memória do meu pai, Tito Xavier, será 3ª feira às 17 horas na capela dos Salesianos do Estoril (dentro da escola).

Agradecia que fossem passando a mensagem.

Obrigada Tita e Nanã

JAIME disse...

Para os Amigos do TITO XAVIER, retifico transcrevendo nova mensagem acabada de receber, a respeito do horário da missa de 7º dia:

""Peço desculpas, mas o dia da missa de 7º Dia em memória do meu pai, Tito Xavier, será 2ª feira às 17 horas na capela dos Salesianos do Estoril (dentro da escola).

Agradecia que fossem passando a mensagem.

Obrigada Tita e Nanã"

De minha parte obrigado pelo espaço e minhas saudações.

A. João Soares disse...

Caro Amigo,

Aceite as minhas condolências que peço transmita à sua mãe e sua irmã e não tem que agradecer esta simples homenagem que apenas quer manter em nós a imagem do bom companheiro que o seu pai foi para nós.
Não sei se poderei estar na missa, porque as emoções perturbam-me e já na noite de 27 depois de receber a notícia e do stresse de fazer estes posts, senti-me mal e receei o pior. Mas estarei presente em espírito.

Um abraço de solidariedade
A. João Soares

JAIME disse...

Um pequeno reparo Amigo João Soares:
Minha ligação com o Tito Xavier é de Amizade, Amizade essa nascida e consolidada em nossa juventude por terras de Cabo Delgado/Porto Amélia, onde convivemos e testemunhamos sua magnífica obra como Presidente da Câmara Municipal daquela bela cidade além de sua atividade como piloto aviador, entre outras sempre voltadas para beneficio solidário das comunidades do norte de Moçambique, muitas vezes, naquela época, vivenciando uma guerra fria, imposta e hostil que as penalizava e isolava do mundo civilizado.
Honrar-nos-ia demais sermos parente direto do grande e agora saudoso Tito. Mas não somos e há que afirmar tal.

Saudações,

Jaime Luis Gabão

A. João Soares disse...

Caro Jaime,

Recebi este texto por e-mail de alguém que conviveu com o Tito e que o Jaime talvez conheça

Faleceu o Coronel TITO LÍVIO XAVIER
De:JVerdasca

ACABO DE RECEBER DO AMIGO GIL (Macua de Moçambique - www.macua.orq/index.html) a infausta notícia do passamento do velho amigo, admitido junto comigo - e em 1955 - na Academia Militar de Lisboa, onde só permaneceu durante meio ano lectivo. Oriundo do Colégio Militar, Tito Lívio logo foi promovido a aspirante, tendo feito carreira na antiga Porto Amélia (hoje Pemba) capital do Distrito moçambicano de Cabo Delgado, onde se situa o Planalto dos Makondes e a povoação de Chae ou Chai, a primeira a ser atacada pela guerrilha da Frelimo, na noite de 25 de Setembro de 1964, data hoje considerada DIA das Forças Armadas Moçambicanas.

Tito Lívio era e foi um homem singular; pragmático, desinibido, polivalente, tornou-se útil - mesmo indispensável - junto aos governadores do Distrito de Cabo Delgado, onde exerceu várias funções, como comandante da polícia, oficial de inteligência e, mais tarde, de ligação às F.A. Sul Africanas, alcançando grande prestígio e preponderância durante o difícil período anterior à guerrilha que durante cerca de dez anos assolou o território de 700.000 quilómetros quadrados, então com cerca de sete milhões de habitantes, pertencentes a mais de 30 etnias, cada uma com seu dialecto, sua cultura própria e seu animismo, se bem que - na costa a Norte de Sofala, se tivesse implantado uma variante do Islamismo, desde cerca do ano 1000 d.C., e uma espécie de língua franca - swhailli - também de influência árabe, hoje língua oficial da União Africana, por alguns confundida com etnia, mas, na realidade, falada por vários povos, de muitas etnias.

Foi nesse ambiente que alguns de nós sofremos e combatemos, e Tito Lívio - também ele nascido de vários sangues e cruzamentos - viveu parte de uma vida dedicada mais aos africanos que aos europeus, pois era um homem do Mundo, de que tinha uma visão própria, singular, muito especial. Na minha próxima viagem a Lisboa, já não degustaremos juntos aquele arroz de caranguejo que uma família vinda de Moçambique confecciona, ali à Rua da Glória, na Baixa Alfacinha. Repousa em Paz, meu bom amigo.

Aqui fica o texto de J Verdasca

Cumprimentos
João

JAIME disse...

Grato por me comunicar o texto de J Verdasca que não é de meu convívio, talvez pela época, mas diz muito, quase tudo em pouco espaço, sobre a personalidade destemida, inteligente, polivalente e generosa do Tito Xavier. E muito mais ainda haveria para dizer sobre essa figura marcante para todos que tiveram o previlégio de com ela conviver.

Abraço e obrigado mais uma vez por seu espaço,

Jaime Luis Gabão